E a solidão por ossos do ofício;
Coloco em métricas mundos diversos:
Píncaros tantos; tantos precipícios.
Invento imagens, metáforas e tenho
Guardadas em mim infinitas miragens;
Na alma cálida e inquieta detenho,
Ávido e louco; loucas paisagens.
Porque murmura em mim tudo o que vive
E o que não vive também de mim faz parte,
Pois que sou mínimo encaixe do universo.
E passo aqui, no exercício do verso,
Na prática inigualável dessa arte,
A estar em Deus (que é tudo), inclusive.
Frederico Salvo
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Direitos efetivos sobre a obra.
4 comentários:
Frederico, tus versos, tus metáforas, me dan la "pista de vos mismo" y me dicen al oído que tu poesía es tu vida. ¡Felicitaciones!
...o poeta pinta com letras,
quadros de emoções.
posso dizer que és um lindo?
bjuss
Boa escrita por aqui.
Abraços d´ASSIMETRIA DO PERFEITO
Lindo Soneto Fred!!
Bendito vício o teu, que só nos dá prazer.
Meu carinho.
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