http://pt.wikipedia.org/wiki/Aleijadinho
Na madeira, cuidadoso entalhe
Copia os traços na tua efígie;
Segue a talhar mínimo detalhe,
Co’ a minúcia que a tarefa exige
O escultor de mãos embrutecidas
Que enganando guardam sutileza;
Deixando vai, assim, aparecida
A tua forma (traços de beleza).
E já não é gente, nem madeira,
A peça que do trabalho surge;
D’outra essência a obra consiste.
É como ser de oculta maneira
Na dúvida, a solução que urge;
É como Deus que sendo, inexiste.
Frederico Salvo
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Dieritos efetivos sobre a obra.
7 comentários:
Olá bom dia!
Passei para agradecer o belo comentário e pela visita ao meu blogue…
É sempre bom estar aqui e ler o que escreve…
Um resto de uma boa semana, inundada de paz.
Há dias…
Em que acordamos chuvosos
Ensopados em saudades choradas
Sentimentais, românticos
Emotivos, fantasiosos…
Amarrados em manhãs geladas
O eterno abraço…
Retorno ao seu espaço, onde fico maravilhada com seus versos ESCULTURA, onde o poeta trabalha a palavra na mais fina flor poética, uma alma serena ao sentir essa escultura, meus cumprimentos.
Hoje postei nova parte de minha viagem a NY, ficarei feliz com sua visita, Efigênia Coutinho
Hola amigo. Estoy maravillada con tus sonetos, llevan tu alma dentro.
Un beso.
Francamente um soneto esculpido a talho de ouro fino...Adorei. Beijinho
Bem escrito!
Gostei do modo.
Um abraço.
Quanta sensibilidade para tal composição poética! Rica em beleza e talento! Harmonia e sutileza resumem tua poesia.
Amigo Frederico,
Como grande admirador de teus escritos, repasso-lhe o selo que recebi.
Abraços ternos.
Oi amigo poeta, queria eu tambem ter o dom de elaborar tal ordem de palavras fazendo com que soem tão bem quando unidas dessa forma!
Não tenho o dom de palavras mas estou aprimorando o de "esculpir".
abrc
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