Caminho.
Pois é o que me resta
Nesse viver sozinho.
A única fuga,
O último carinho
Que vem depois da festa
E o meu pranto enxuga
Devagarinho.
Caminho.
Porque nada mais tenho
Nesse torvelinho
Que vem de madrugada
E deixa em desalinho
As dores porque venho,
De luz apagada,
Chorando baixinho.
Caminho.
Porque não há saída.
Se eu paro: definho.
Vou seguindo em frente,
Fugindo do espinho
Que guarda a flor da vida
E fere, impunemente,
Quem cruza o seu caminho.
Caminho.
Frederico Salvo
***************************
Direitos efetivos sobre a obra.
5 comentários:
Um belo poema,introspectivo cheio de lirismo,gosto muito desse estilo de poesia.
Uma otima semana pra voce.
Abraço!
QUERIDO FREDERICO, BELO POEMA, UM POUQUINHO TRISTE MAS É ASSIM O POETA, QUE CANTA A VIDA... UM GRANDE ABRAÇO DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA
Lindo seu blog,este poema é maravilhoso.
Adorei ter parado aqui.
beijos e abraços
Ola Frederico,
Prazer em conhece-lo e tambem seu Blog.
Que lindo poema. Lindo e triste. Mas muito lindo.
Gostei dessa "pista de vc mesmo".
Bjs
MARY
Que maravilha!!!
Gostei muito!
Beijinhos,
Ana Martins
Postar um comentário