26.1.09

Calejados versos


Foge das minhas mãos depressa o tempo,
Desenfreado entre o vão das horas.
Vai como folha ao humor do vento
A minha vida pelo mundo afora.

Ontem, no espelho, apenas um menino
A esmiuçar o tom das descobertas;
Hoje a sentir o gosto do destino
Que singrando veio em velas abertas.

Ficaram marcas, vestígios apenas;
Sulcadas rimas, calejados versos,
Pois fiz da minha vida, poesia.

Distâncias que eram grandes fiz pequenas;
Amores bem coesos vi dispersos.
Agora sigo nu. Rasguei a fantasia.



Frederico Salvo
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Direitos efetivos sobre a obra.

3 comentários:

Sonia Schmorantz disse...

Para refletir:
Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...
Não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo
de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
(William Shakespeare)

Faça dessa nova semana um novo início rumo à
felicidade.
abraços

Liliana G. disse...

Frederico, tu poema es de una exquisitez única. Da gusto seguirte. Un beso.

Anne Marie disse...

Bom dia,
O seu blog é uma brisa de sentimentos passe no meu blog tem lá uma brisa do mar para si com muito carinho.
Beijo
Anne Marie