Sou um soneto inacabado.
Sou um texto que chegando ao fim,
Teima feito burro empacado.
Cheguei até aqui com louvor,
Mescla de métrica e lírica;
Mas por não encontrar o amor,
Tropeço de forma satírica.
Onde estará esse poeta?
Ergueu parede sem reboco,
Deixou intacta sua meta.
Faz-se surdo à minha súplica,
Trancou-se de forma hermética;
Faleceu? Ah! Tornou-se oco?
Frederico Salvo
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Direitos efetivos sobre a obra.
4 comentários:
Nada tiene de inacabado y hueco tu soneto. Con la fina gracia que lo has plasmado, tiene la misma fuerza que los otros.
Es un lujo pasar a leerlos.
¡Un gran abrazo!
Caro Frederico,
Gostei deveras, muito bem construído e cadenciado. Ígnea inspiração.
Parabéns!
Abraços!
Soneto escrito com muita arte.
De expressão forte e comovente.
Amo teu cantinho Fred.
Olha, tem premio pra ti no meu cantinho viu?
Pega!!
Bjuuuuuuu
Tem dias que somos som e cor, em outros um silêncio cinza...mas é nesses dias que poemas inacabados, se tornam belos poemas...
um abraço e bom final de semana
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