Pois eu não quero seguir sozinho.
Não há graça, como agora,
Tecer estas frases tortas
Na solidão deste ninho.
Pega minha mão e coloca
Em teus seios intumescidos;
Sejamos, pois, como outrora,
Lembranças não fiquem mortas
E nem sonhos esquecidos.
Pega minha mão e anela;
Sonha ao sabor deste vinho.
Já é tempo, já é hora,
Tristeza me bate à porta;
Cansei de ser passarinho.
Frederico Salvo
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Direitos efetivos sobre a obra.
2 comentários:
¡Qué versos hermosamente nostálgicos! Dejar la tristeza en la puerta, es dejar espacio al amor y a la vida.
Un gran cariño.
"Sejamos, pois, como outrora,
Lembranças não fiquem mortas
E nem sonhos esquecidos."
Tua poesia é pura emoção Fred.
E te ler é sempre assim, como um longo abraço.
Tem Premio pra ti no meu blog viu?
Bju
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