5.2.09

Gueixa

Deixa que seja então desse jeito,
Mesmo na impossibilidade.
Deixa latente dentro do peito
Essa sensação de liberdade.

Quero que sejas sempre o abrigo
Desse menestrel itinerante
E possas sempre navegar comigo
Nas águas desse mar inconstante.

Um dia, quem sabe, ao alcance
Das mãos, eu possa ter tua vida
Matando o que a saudade me deixa

E possa ver num grato relance,
Clara, minha imagem refletida
Dentro desses teus olhos de gueixa.



Frederico Salvo
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Direitos efetivos sobre a obra.

4 comentários:

Liliana G. disse...

Imposible pasar por tu página sin saborear tu mundo interior, ése que se palpa en tus versos con la sensibilidad del momento en que fueron escritos.

Quero que sejas sempre o abrigo
Desse menestrel itinerante
E possas sempre navegar comigo
Nas águas desse mar inconstante.

Hermosas y apasionadas imágenes. Gracias por ofrecerlas.
Un gran cariño.

Anônimo disse...

UAU!!!! Me deixou sem ar!!! Affff!!!! Maravilhoso!

mundo azul disse...

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...bonito!!!

Que bom conhecer o seu espaço!

Engraçado, estou lendo um livro chamado, Memórias de uma Gueixa, parei agora mesmo e encontro aqui, um belo poema com o mesmo tema...

Beijos de luz e carinho!

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- Moisés Correia - disse...

Como sempre, mais um belo poema...

Lá fora chove o calado momento
Que repassa na alma, ansiedades…
Saltam inquietas chamas de dentro
Do meu peito, alagadas saudades

Um fim-de-semana ensopado
De paz e harmonia…
De coração ornamentado
De muita alegria

O eterno abraço…

-Manzas-