1.2.09

Sob as estrelas

Na cúpula do céu ardem estrelas
Brilhando nos confins da Via Láctea.
Meus olhos, cá da terra, só por vê-las
Intensas; lacrimejam. Minha pátria

É todo esse universo imensurável,
Não há dele beleza segregada
Que seja mais intensa ou comparável.
Além desse deslumbre não há nada

Que possa surpreender a alma tanto,
Que tenha mais mistério ou mais encanto;
Imenso e negro véu que envolve a tudo.

De onde vem? Para onde vai a estrada?
Pergunto observando a madrugada.
O céu?... Indiferente...; segue mudo.


Frederico Salvo
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Direitos efetivos sobre a obra.

2 comentários:

Liliana G. disse...

"...Meus olhos, cá da terra, só por vê-las
Intensas; lacrimejam. Minha pátria."

Tus versos tienen la fueza y el brillo de las estrellas. Uno se queda prendido a ellas en tus madrugadas.
Un gran beso, amigo.

Sonia Schmorantz disse...

Acredite que sua semana vai ser muito feliz,
que todos os dias o céu tem uma nova cor
e que o Universo conspira a seu favor,
sempre que você assim o quiser.
Assim que seus olhos avistarem o sol pela manhã
lembre-se que este novo dia está por ser escrito
e pode ser sempre um dia feliz,
se você se permitir assim...