Eles que eram os estigmatizados do tempo antigo,
Estranhamente se sentiam como se num abrigo
Na presença daquele que, calmo, lhes fitava os rostos.
Por que será que esse senhor senta-se à mesa conosco?
Pensava profundamente um ancião assentado ao fundo;
Justamente nós que somos párias neste vasto mundo
E que socialmente enfrentamos um convívio tosco.
Um dos mais moços, que havia sido escolhido por ele
Ainda pela manhã no meio do agitado povo,
Ouvia, embevecido, as doces palavras pungentes.
E uma frase muito clara para o entendimento dele
Chegou-lhe aos ouvidos como um sopro de vida novo:
_Os sãos não precisam de médico, mas sim os doentes.
Frederico Salvo
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Direitos efetivos sobre a obra.
6 comentários:
Que lindo Frederico!
Eh para se pensar, e para se concluir muitas coisas.
Muito lindo e significativo esse post.
Beijos
MARY
Una vez más el poder de la palabra se hace carne en el Verbo. Excelente y místico mensaje que nace desde el corazón.
Un cariño.
Belo poema amigo!
Descobri…
Um banco do jardim
Que me segredou
Em poesia…
Aromas que aqui
Encontrou
De paz
E de harmonia...
Sempre grato pelo comentário…
O eterno abraço…
-Manzas-
O caminho, a verdade e a vida.
Nunca seremos capazes de nos dar da forma que ELE o fez, somos demasiado "terrenos".
Porque nos importar-mos com os doentes se temos saúde?
Porque nos importar-mos com quem tem fome e sede se temos que comer e beber?
ELE tinha tudo e deu tudo, a própria vida!
Obrigado pela chamada de atenção.
Precisava de um recado assim.
Que ELE o proteja.
Um beijo.
Nely.
Flores para você
Para você enfeitar o seu dia,
lhe trazer mais alegria
mais paz a cada minuto.
Flores
Para você pensar na vida com mais carinho,
e não se esquecer que por você
carrego o sentimento mais sublime:
A amizade!
Ilustre Poeta Frederico, uma vez mais tive o prazer de ler algo de maravilhoso saído de sua mente, algo de belo e uma lição maravilhosa, lindamente poetisada.
Adorei.
Um abraço amigo cá de terras do Sião
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