25.2.09

O Amor

Permita-me dizer uma coisa:
Ninguém pode ficar imune
De pisar no barro; Nem ficar impune
Por morder a isca boa do pecado
E deixar de lado aquilo que redime
Tudo que ofusca esse claro lume.
Pois a vida é mais do que sublime
E guarda, intermitente, o cheiro do perfume
Que a tudo suaviza,
Mas que ao ficar de lado
(álcool destampado),
Ligeiramente, volatiliza.


Frederico Salvo
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Direitos efetivos sobre a obra.

3 comentários:

A OUTRA disse...

Lindo poema!
Encontrei o seu blog algures... já não sei onde, este poema fez-me parar e quero dar-lhe os parabéns.
Maria

Liliana G. disse...

El perfume de la vida no pierde ni el aroma ni el alcohol cuando sabemos disfrutarlo.
Hermoso, sentido, apasionado poema.
Un gran cariño, amigo.

Carlos Barros disse...

Amigo Frederico,
Quanta verdade e poeticamente tão bem expressada.
.
Belo Poema!
Lá te espera um selo recebido do querido amigo Aníbal Raposo, que te dedico com grande prazer! Como sou um pouco avesso a postar regras, o selo e suas informações se encontram na barra lateral do blog.

Deixo um grande abraço!