E procurando venho como um louco,
Deixei fugir de mim por muito pouco
E por sofrer demais é que me calo.
Aquele lume sempre foi caminho;
Nem percebia, andando sem tropeço.
E por ter todas as escolhas, preço;
Pago agora o valor de estar sozinho.
Sozinho não por me faltar apreço
E nem tão pouco por ser desprezado.
A esses males, meu Deus, desconheço.
Sozinho sim por ver-me enclausurado
Na solitária que bem sei padeço
Por ter perdido aquele ser amado.
Frederico Salvo
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Direitos efetivos sobre a obra.
5 comentários:
¡Cuánta nostalgia plagada de ausencias y dolores! Cada verso tuyo es un cuchillo hiriendo hasta el aire que se respira...
¡Todo sentimiento! ¡Todo vida!
Un beso muy grande querido amigo, no puedo dejar de disfrutar tu arte...
Se o arrependimento matasse...
Mas pode-se rasgar o tempo...e correr correr para o que realmente queremos...Arriscar, tentar e tentar é o segredo para afugentar a solidão teimosa.
Vir a sua página é sempre um encantamento, lindo poeta.
E deste soneto tão bem construído, destaco o primeiro terceto que apreciei muitíssimo.
Beijinhos
Clarisse
Frederico,
Seu poema está lindo e o seu Blog um encanto, parabéns poeta.
Beijos
Fhatima
"A claridade rara de que falo
E procurando venho como um louco,
Deixei fugir de mim por muito pouco
E por sofrer demais é que me calo".
Olá Frederico, de todos belos poemas que li em seu blog, este é o meu eleito! Lindo.
Grande abraço e boa semana!
Tais Luso
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