Mais uma vez uma pedra no caminho, Como dissera o poeta. Mais uma vez esse choro travado E ninguém para adivinhar-lhe o gosto. Só eu. Mais uma vez a sisuda face A olhar-me silenciosa e calma, Uma lâmina a transpassar minha vida. E por mais que me pareça esquecido, Aí está novamente o passado A roer-me o queijo. Mais uma vez a impressão De que tudo não faz o menor sentido E que desenvolvo-me De acordo com as pedras que vão surgindo. Sou água submetida aos obstáculos. Mas hoje quero que esqueças de tudo isso. A ti quero dar apenas, Nessa noite, O murmúrio feliz do meu regato.
Frederico Salvo
4 comentários:
Anônimo
disse...
São as pedras no caminho que dão sentido a vida, Fred. Já estava com saudades de ler-te, meu poeta lindo. E olha, espero que esse descontentamento seja somente nos versos. Bjos Clarisse
Solange! Que bom poder acordar no domingo pela manhã e encontrar por aqui o seu comentário. Fico muito feliz por ter gostado. Volte sempre, pois é sempre um enorme prazer recebê-la. Bj.
4 comentários:
São as pedras no caminho que dão sentido a vida, Fred.
Já estava com saudades de ler-te, meu poeta lindo.
E olha, espero que esse descontentamento seja somente nos versos.
Bjos
Clarisse
Que bom que veio Clarisse. É sempre um grande prazer recebê-la. Bj.
que LINDO poder ouvir-te...
ainda mais incríveis ficaram tuas palavras...
e esse bem querer que faz a pedra tornar-se degrau... que lindo isso...
beijo
Solange!
Que bom poder acordar no domingo pela manhã e encontrar por aqui o seu comentário. Fico muito feliz por ter gostado. Volte sempre, pois é sempre um enorme prazer recebê-la.
Bj.
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