Depois de tudo veio o silêncio. Um obscuro véu. Um ocaso. E de repente fez-se distância E do caminho certo, o descaso. Depois de tudo foi-se a constância E a alegria sem deixar recado. Partiram juntas, em conivência, Deixando tudo mais no passado. Depois de tudo, como se fosse O gosto amargo em lugar do doce, A lucidez partiu apressada. Depois de tudo, como se houvesse Uma estrada que a tristeza tece E que ao findar de si vai dar em nada.
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