Como entender essa avalanche de sentido Que traz à tona essa porção de entendimento? Ter essa voz aqui tão perto em meu ouvido, Ser como um galho arrebatado pelo vento.
Tal como a terra ao receber a chuva fria Depois de um dia escaldante (sol a pino). Como não ter na boca um riso de alegria Como um daqueles do meu tempo de menino?
Não se explicam certas coisas. Não se sabe Como é a face do amor, nem se concebe Qual a razão dessa eterna incompletude.
Por que querer guardar inteira se não cabe No coração, nem muito menos se percebe Por onde esvai essa emoção que nos ilude?
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