1.5.10

Sagrada ingenuidade


Quero a criança que existe em mim.
Sim. Aquela que olhava as ruas ensolaradas
E respirava o vento matinal
Sem preocupações metafísicas,
Sem entender os adultos.
Quero que ela saia numa explosão transbordante,
Banhando beneficamente minha alma,
Cicatrizando feridas emocionais.
Quero que corra risonha em minhas veias,
Irrigando todo o meu corpo
Daquela sagrada ingenuidade.


Frederico Salvo

Um comentário:

Anônimo disse...

Versos simples mas que carregam um desejo enorme de trazer a tona essa criança que existe dentro de nós.
E sabe, terminei a leitura com o gostinho da pureza e inocência da minha infância.

Beijos, meu poeta lindo.
Clarisse