Se eu pudesse encontrar o fio da meada Nesse intrincado nó. Tranqüilo desfazê-lo. Trazer a linha toda ao corpo do novelo E a trama, novamente, começar do nada.
Poder fazer de mim o meu próprio modelo. Usar o que aprendi em cada tricotada. Traçar o fio, então, de forma apurada. Fazer o meu melhor do hálux ao cabelo.
Saber exatamente o ponto a ser usado: Trançado, retilíneo, fixo ou cruzado, Nas pregas do bordado, cós... em cada dobra.
Pudesse ser assim e tudo então seria Na vida, certamente, como eu gostaria, Mas sábio Deus, por fim, nunca deu asa a cobra.
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