7.4.10

Lar


Aqui, onde mora a atemporalidade,
Nesse espaço de isenta ignomínia,
Minha porção de firmamento,
Meu quinhão da ancestralidade.
Aqui, onde me aflora a criança
E me dispo da sociabilidade,
Há essa calma no final do dia,
Esse afresco de luminosidade...
Meu lar, meu lar querido,
Onde repousa o meu corpo,
Onde aporta o meu espírito.
Bendito seja meu lar...
Esse protótipo do infinito.


Frederico Salvo

2 comentários:

Anônimo disse...

Frederico,

Lindo....nossa Lar, lugar que nos acolhe, nos protege e ampara...e carrega nossas lembranças...

Grande beijo,

Reggina Moon

Mara Machi disse...

Sempre que passo por aqui, me surpreendo!!!
Parabéns, teu blog continua lindo.
Mara