Enxergas bem e deitas pincelada A cada olhar que lanças ao espelho, Mas tua tez um tanto amarelada Na tela, tu carregas em vermelho. Os olhos têm um brilho diferente Daquele que percebes na imagem, Pois eles são os olhos que tu sentes Assim como se fossem uma miragem. E na manhã chuvosa vais traçando, Em cores vivas vais esmiuçando Detalhes teus na mais intensa calma. E a obra ao findar, no cavalete, Te chega como um canto em falsete: Sem perceber... pintaste tua alma.
Frederico Salvo
2 comentários:
Anônimo
disse...
Fred: gostei do retrato da alma...e da mirada ao espelho! "Ó fiel espelho meu..." diz a nossa vaidade. Abs, Tilah
2 comentários:
Fred: gostei do retrato da alma...e da mirada ao espelho! "Ó fiel espelho meu..." diz a nossa vaidade. Abs, Tilah
Muitas vezes ao falar, apontar ou julgar o outro, pintamos o nosso auto-retrato.
Gostei muitíssimo, meu poeta lindo.
Já estava com saudades de vir aqui ler-te.
Beijos
Clarisse
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