Quantas musas tenho eu (tu me perguntas). São dezenas, são centenas, são milhares. Prostitutas, comedidas e defuntas; As que amo e as qu’encontro pelos bares.
Todas elas têm um pouco do que quero, Eu desejo em cada uma, todas juntas; Umas têm as qualidades que venero, Outras fazem como tu que me assuntas.
Nelas perco o meu juízo, me embriago E mergulho de cabeça em cada afago Me arriscando nesse jogo perigoso.
Não me leve muito a sério se te digo, Que de ti apenas quero ser amigo... Meu maior defeito... é ser um mentiroso.
Frederico Salvo
2 comentários:
Anônimo
disse...
Fred: já tinha lido esse seu poema. Gosto muito dele: o poeta, como diz Fernando Pessoa,não é propriamente um mentiroso,mas um "fingidor", pois recria vida com palavras, e aí, querendo ou não, cai no que é simbólico!Abraço, Tilah
2 comentários:
Fred: já tinha lido esse seu poema. Gosto muito dele: o poeta, como diz Fernando Pessoa,não é propriamente um mentiroso,mas um "fingidor", pois recria vida com palavras, e aí, querendo ou não, cai no que é simbólico!Abraço, Tilah
Ai ai.. :)
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