13.11.11

Democracia


Não és mais do que ninguém,
Nem serás.
Visto que somos todos humanos.
Não vingarás.
Passarás, se extinguindo aos poucos
Com o desenrolar dos anos.
O que te difere do mais simples dos homens?
Talvez teu saber diferenciado,
Teu papel social escolhido.
Talvez, num lance de sorte perdido,
Teu nascer em berço privilegiado.
Nossas diferenças são desse mundo,
Nossos conflitos são passageiros
Nesse contexto pragmático.
E se diferes de alguém agora,
Serás um igual quando for tua hora;
Mútuo findar democrático.


Frederico Salvo.

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