Quem quiser saber de mim, olhe pro espaço, P’ra cadeia de montanha, p’ro regato. Quem quiser saber de mim de modo exato, Olhe o filho que a mãe traz no regaço.
Quem quiser saber de mim, sinta o aroma Que a chuva fria traz à terra quente; Quem quiser saber de mim, plante a semente E depois, o fruto novo, apanhe e coma.
Quem quiser saber de mim ou de quem seja, Basta olhar a sua volta aonde esteja Ou fitar o azul do céu, andando a esmo.
Quem quiser saber de mim, silêncio faça E procure perceber o que se passa No recôndito profundo de si mesmo.
Um comentário:
Começas muito bem um novo ano de poesias, está linda!
um abraço
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