29.6.09

Quem me dera


Quem me dera, meu Deus, quem me dera
Que isso tudo pudesse apenas
Ter a cor das lembranças pequenas,
Gota leve ao vapor das quimeras.
Quem me dera que o peito abrigasse
O frescor de toda primavera,
E o sabor que a vida tempera
Posto ao meu paladar, agradasse.
Quem me dera volver num segundo
Teu olhar que um dia meu mundo
Envolveu em tua atmosfera.
Bastaria um átimo que fosse
Sob a luz do sorriso mais doce
Para o meu despertar. Quem me dera.


Frederico Salvo
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Direitos efetivos sobre a obra.

3 comentários:

Regina Kreft - Fhatima disse...

Olá Frederico,
Poema envolvente e muito belo!
Parabéns
Fhatima

Liliana G. disse...

¡Quién me diera la oportunidad de perderme en tus poemas como un alma errante en tu mundo de versos!
Preciosas Letras querido amigo, de ésas que se quedan en el corazón para avivar nuestros recuerdos.
Un beso inmenso.

Tais Luso de Carvalho disse...

Muito bonito! Não há o que comentar; acho que certas coisas ao comentarmos, somos capazes de estragar. Apenas imaginar, ir no embalo. Parabéns!
abraços, poeta.
tais luso