6.6.09

Por teu sonho


Vê quantos sonhos esquecidos, rotos,
Subjugados ao desdém do mundo;
Ouça silente o lamentar profundo
N’alma fria dos que vivem mortos.
Sente esse cheiro inebriar a casa
Aonde mora e dorme a esperança;
Foge depressa! Salva a criança...
Beija-lhe a face, ama, dá-lhe asa
P’ra que liberta seja e alce voo,
E prove um dia o fruto que viceja
Lá na mais alta haste desse galho.
Qu’ela não ouça o canto que hoje entoo
Qu’essa quimera, Deus, bendita seja
E o teu querer, amor, não seja falho.


Frederico Salvo
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Direitos efetivos sobre a obra.

3 comentários:

Sonia Schmorantz disse...

"Conte a sua história ao vento,
Cante aos mares para os muitos marujos;
cujos olhos são faróis sujos e sem brilho.
Escreva no asfalto com sangue,
Grite bem alto a sua história antes que ela seja varrida na manhã seguinte pelos garis.
Abra seu peito em direção dos canhões,
Suba nos tanques de Pequim,
Derrube os muros de Berlim,
Destrua as catedrais de Paris.
Defenda a sua palavra,
A vida não vale nada se você não
viver uma boa história pra contar."
(Pedro Bial)

Na impossibilidade de entrar em detalhes, como eu gostaria imensamente como todos amigos que tenho, venho trazer um pouco de poesia e desejar que seu domingo, sua nova semana seja de mil cores, que tenhas muitas alegrias!

Um abraço

Sônia

Betha M. Costa disse...

Frederico,
Teus sonetos monostróficos são belos e expressivos.Esse não foge a regra.
Luz, saúde e paz!
Bjins.

Carla por dentro disse...

Que haja sempre um sonho.
Seja ele concretizado ou por concretizar.
O sonho é sempre o mote para uma escrita como a tua..!
:)