11.6.11

Duas vidas

Não há que existir esse ranço de guerra
Entre duas vidas que caminham juntas;
Uma bandeira mútua no alto da serra
Deve ser resposta a nossas perguntas.

Não há que existir competitividade
Entre forças que têm o mesmo sentido
E que vão a busca da felicidade;
Não tornemos nosso sonho dividido.

Não deveremos fuçar nossos defeitos
Por querer ser mais que o outro apenas,
Nem tripudiar sobre os erros alheios.

Deveremos exaltar os nossos feitos
Fazer das nossas mazelas, pequenas,
Já que são meus, amor, os teus anseios.


Frederico Salvo.

Um comentário:

Teresa Teixeira disse...

Os seus poemas têm vida dentro, Frederico. E por fora, uma moldura artisticamente trabalhada.

Belo blog...

Beijo.