11.6.11

Desde que foste é assim...


Silêncio.
A casa está vazia novamente.
Há um resto de riso no ar,
Uma gargalhada ecoando.
Teus olhos ainda estão aqui...
Azuis como o céu.
Céu do meu contentamento.
Desde que foste é assim.
Um poço fundo de coisa alguma,
Essa impressão de que já fiz minha parte,
De que o caminho adiante
Não é para os meus passos.
Vou de um cômodo ao outro,
Num incômodo permanente.
A lembrar-te ...
In-fi-ni-ta-men-te.

Frederico Salvo

Um comentário:

Anônimo disse...

Quando há ruptura entre seres que se amam... permanece o vazio dentro do espaço ocupado pelo ausente.

Gostei deste desabafo...

Bjs,

Maria