4.6.11

Desconsolo


Diabo! Que palavras meto nesse verso agora
Se na vestimenta pura já não caibo
E a esperança vã deitei todinha fora?

Flâmula que esvoaça sem nenhum consolo
Ao sabor do vento, comezinha, tácita,
Que traz estampado imensurável dolo.

Só a solidão repousa à margem plácida.


Frederico Salvo

2 comentários:

Mara disse...

Lindo verso Frederico,

Anônimo disse...

Bravo, meu poeta lindo!
Seu poema tem uma força incrível.
Adorei (novidade...rs...).

Uma ótima semana, Fred!

Beijos de sua admiradora
Clarisse