Essas desconexões, esses hiatos A me tirarem o sono, importunos. Esses momentos amargos, caricatos, A me roubarem a paz feito gatunos. Toda realidade em limpos pratos, Fatos desconcertantes e soturnos, Incômodos pesadelos. Seriam ingratos Esses ataques ferozes e noturnos? Quem sabe dizer que sim? Quem poderia Atrever-se a dizer não de modo exato? Quem, no gelo da razão se despiria? Cada um, ao modo seu, firma um contrato E se apraz do que plantou durante o dia Na noite que se desfaz n’último ato.
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