
Jazia amorfo na gaveta o sonho
Qual suvenir d’uma lembrança boa.
Vivia ali, no esquecimento, à toa,
Desfigurado já não tinha cenho.
Ele que fora outrora tão vistoso,
Ele que dera vida em plenitude,
Inapetente agora de atitude
Vivia triste, quieto, desgostoso.
Por onde anda o dono desse sonho?
Está ali de semblante risonho
A burilar um verso, distraído.
Mas ele sabe no seio que o mundo
Deixou de ter o sentido profundo
Que lhe ofertara o sonho adormecido.
Qual suvenir d’uma lembrança boa.
Vivia ali, no esquecimento, à toa,
Desfigurado já não tinha cenho.
Ele que fora outrora tão vistoso,
Ele que dera vida em plenitude,
Inapetente agora de atitude
Vivia triste, quieto, desgostoso.
Por onde anda o dono desse sonho?
Está ali de semblante risonho
A burilar um verso, distraído.
Mas ele sabe no seio que o mundo
Deixou de ter o sentido profundo
Que lhe ofertara o sonho adormecido.
Frederico Salvo
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Direitos efetivos sobre a obra.
5 comentários:
Olá Frederico,
Gostei do que li, diferente e agradável.
E Parece brotar naturalmente sem o cansaço da busca.
Dalinha Catunda
Oi Frederico,
Bonito! mais que isso...muito bonito.
Cris
Oi Frederico,
Que lindo!...mais que isso!
Gosto deste jeito seu de entrar pelas coisas e delas extrair sentimentos.
Escrevo em um outro blogue www.cristinasiqueira.blogspot.com e nas primeiras postagens vc poderá apreciar o Projeto Livro de Rua -poesia nas ruas com preocupações estéticas.E daí vc poderá conhecer a Querida Querubim.
Beijos,
Cris
...bom dia poeta!
estava com saudades de você,
e eis que lhe vejo passeando
lá em casa...
fiquei feliz de verdade...
deixo beijos nesta alma linda
que tens.
A amizade é o conforto indescritível de nos sentirmos seguros com uma pessoa, sem ser preciso pesar o que se pensa, nem medir o que se diz.
(George Eliot)
Tenha um final de semana com muito carinho.
Um abraço
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