
Bebo a água que me deste, cântaro.
Sinto a sede minha debelada.
Linda flor nasceu-me assim do pântano,
Feito lótus. A alma desabrochada
Sorve e farta-se da tua dádiva,
Refrigera o fogo bem no íntimo
Nessa bem aventurada prática
De tornar-me a dor um caso ínfimo.
Bem no chumbo da manhã chuvosa
Ganha a lótus dimensões de rosa
E de amor enfeita-se cativa.
Se sedento fui na longa estrada,
Da tristeza vil não há mais nada.
Vinga a flor, bem-vinda e compassiva.
Sinto a sede minha debelada.
Linda flor nasceu-me assim do pântano,
Feito lótus. A alma desabrochada
Sorve e farta-se da tua dádiva,
Refrigera o fogo bem no íntimo
Nessa bem aventurada prática
De tornar-me a dor um caso ínfimo.
Bem no chumbo da manhã chuvosa
Ganha a lótus dimensões de rosa
E de amor enfeita-se cativa.
Se sedento fui na longa estrada,
Da tristeza vil não há mais nada.
Vinga a flor, bem-vinda e compassiva.
Frederico Salvo
***********************************
Direitos efetivos sobre a obra
4 comentários:
Que lindo!!
Flor de Lotus é doce e encantador.
Assim como você, articulado;
mestre das idéias e das palavras,
merecedor de nossos aplausos;
Jorra simplicidadede cada verso de tuas linhas que encantam.
Beijinho
Que tenhas uma nova semana de muita inspiração e alegrias.
Um abraço
¡Bellísimos versos querido amigo! Tus palabras vuelan con las alas del alma para enredarse en nosotros con calidez y dulzura.
Un gran cariño.
Fred: reli seus poemas do mês de março e abril. Continuei gostando deles apreciando sua infinita produção poética. Gosto das chamadas: - Brisa, - Cântaro, e outras,são um traço do seu estilo.Abraço,Taliah.
Postar um comentário