
Continua ecoando em mim
O som das palavras não ditas.
Permanece comigo o arrepio
Provocado pelas mãos que não me tocam.
Continuo sendo o vazio e o cheio,
Numa feroz concomitância.
Continuo delirando em versos,
Debulhando-me em devaneios
Que me enchem o espírito do muito querer
E o esvaziam das sensações calejadas
Pelo não poder ser.
Sou o instante derradeiro
Que separa a gota de orvalho que cai solitária,
Da imensidão de um oceano.
Sou como aquele que acena feliz e emocionado
Na chegada do trem,
Para uma plataforma onde não há ninguém.
Sou como a flor que desabrocha em magnífica beleza
Na solidão da mata fechada.
Como um mudo que,
O som das palavras não ditas.
Permanece comigo o arrepio
Provocado pelas mãos que não me tocam.
Continuo sendo o vazio e o cheio,
Numa feroz concomitância.
Continuo delirando em versos,
Debulhando-me em devaneios
Que me enchem o espírito do muito querer
E o esvaziam das sensações calejadas
Pelo não poder ser.
Sou o instante derradeiro
Que separa a gota de orvalho que cai solitária,
Da imensidão de um oceano.
Sou como aquele que acena feliz e emocionado
Na chegada do trem,
Para uma plataforma onde não há ninguém.
Sou como a flor que desabrocha em magnífica beleza
Na solidão da mata fechada.
Como um mudo que,
Consciente de sua impossibilidade,
Extasiado, se cala.
Frederico Salvo
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Direitos efetivos sobre a obra.
3 comentários:
Fico no silêncio a "ouvir" tuas palavras.
Rendo-me à sua beleza.
Ao ritmo, à cor.
Dizer-te que adorei não basta, Fred.
Porque foi mais...
Beijinho
Querido Fred, ojalá continúes "delirando en versos" porque es a través de ellos que se manifiesta la grandeza de tu alma.
Poeta de la vida, tus versos son magníficos.
Un beso muy grande.
Simplesmente sem palavras...prefiro me calar e continuar assim, a ler, apenas...
Belíssimo, Poeta!!!
Peço licença para postar este Poema em meu Blog...
Abraços,
Reggina Moon
Verso & Prosa
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