Um dia sangraram à inocência. Sem rumo partiu ferida de morte. Perdida, sem prumo, ao sabor da sorte, Vagou sempre em busca de referência. De pouco valeu a razão da ciência; Foi justa e precisa ao curar o corte, Mas não debelou o jugo mais forte: A noite que ofusca toda existência. Vieram os dias de riso e festa; Vieram as noites doces de amores, No ciclo, onde a vida faz primavera. Mas sempre depois de tudo o que resta É esse canteiro vazio de flores, É esse rugido, constante, de fera.
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