6.4.12
"Balada de mim"
Doravante sigo assim:
Beijando essa boca
De colorido carmim.
Comendo a fruta,
Sorvendo o sumo,
Saindo do prumo
Com limão e gim.
Não meço as palavras,
Perdi o juízo,
E se for preciso
Digo até que sim
Ao incoerente
Que se faz prudente
E agora inclemente
Se apossa de mim.
Deixei de remar
Contrário à correnteza,
Minha natureza
Cansou-se por fim
De querer conter
O sangue desatado,
De querer, a nado,
Chegar a Pequim.
(Talvez seja viável
Se eu, futuramente,
Falar mandarim).
Por hora me traduzo
Nessa “balada de mim”.
Passar bem!
(Decerto cheguei ao fim).
Frederico Salvo
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Direitos efetivos sobre a obra.
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