26.3.12
Riso leve
E mesmo assim a vida não cessa,
E nem tristeza é sinônimo de lágrima.
Há um riso leve, e além da última página
Insiste a lembrança que hoje não tem pressa.
Lembrança de um tempo que nem tão longe anda.
Parece de ontem o som da risada.
Hilários bordões na boca da moçada,
Saudosos baianos ao som d’uma ciranda.
Anda. Não vê que mora ainda no vento
E brinca de saudade na dor desse momento
Enchendo-nos de graça a última piada?
Que o riso viva sempre em cada personagem
Que nos deixaste vivos aquém dessa viagem
Pois frente a tua arte a morte não é nada.
Ao "Pelé do humor": Chico Anysio.
23 de março 2012.
Frederico Salvo
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2 comentários:
Chico... Hoje, Millôr.
O mundo tá ficando chato e sem humor inteligente.
Riso leve, gargalhada, riso escancarado pregado no rosto, é disso que precisamos todos os dias. Tão bom que existam no mundo pessoas dispostas a nos proporcionar alegria. Mesmo a saudade fica leve. Abraços Fred. Bonita homenagem.
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