24.4.11
Auto-retrato (poema musicado)
Extraído do soneto de mesmo nome de Júlio Saraiva
Música: Frederico Salvo
Olê, olê, olá, olê, olê...
Olê, olá...
Olê, olê, olá, olê, olê...
só por acumular erros antigos
já nem dou conta se a velhice é fato
ao longe avisto amadas e amigos
todos sorrindo no mesmo retrato
não temo a morte nem temo castigos
vou procurando manter-me sensato
planto maçãs onde nasciam figos
se ressuscito amanhã me mato
torto é meu andar como este soneto
pouco se me dá se é de pé-quebrado
a linha reta transformei em arco
não quero mais regras nem branco no preto
sou absoluto não troco de lado
navego só por conta do meu barco.
Olê, olê, olá, olê, olê...
Olê, olá...
Olê, olê, olá, olê, olê...
só por acumular erros antigos
já nem dou conta se a velhice é fato
ao longe avisto amadas e amigos
todos sorrindo no mesmo retrato
não temo a morte nem temo castigos
vou procurando manter-me sensato
planto maçãs onde nasciam figos
se ressuscito amanhã me mato
torto é meu andar como este soneto
pouco se me dá se é de pé-quebrado
a linha reta transformei em arco
não quero mais regras nem branco no preto
sou absoluto não troco de lado
navego só por conta do meu barco.
Olê, olê, olá, olê, olê...
Olê, olá...
Olê, olê, olá, olê, olê...
Soneto de Júlio Saraiva
Música: Frederico Salvo
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2 comentários:
Parabéns Poeta!
Ficou lindo o poema musicado, violão e voz.
Bjus
Uma beleza poeta,
O poema e a música,voz.Parabéns!bjs.
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