9.6.09

Etéreo



Caminha a meu despeito esse desejo.
Viaja pela rota inesperada.
Eu penso enxergar, mas nada vejo,
Eu creio tudo ser, mas não sou nada.
A força que me move muita vez
É a planta que desejo ver ceifada;
Lamento que me abóia feito rês
E põe-me a caminhar por essa estrada.
O peso em nosso dorso é o peso certo;
A cota que nos cabe é a que é decerto
Aquela que nos forja plenamente.
Sou pedra sutilmente lapidada,
Sou água sabiamente renovada
Nas tramas dessa força inconsciente.


Frederico Salvo
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Direitos efetivos sobre a obra.

3 comentários:

Liliana G. disse...

Justamente esa trama inconsciente es la que deja que se escapen de tu alma estos versos que calan hondo muy dentro nuestro, porque han nacido muy dentro tuyo.
Maravilloso como siempre, Fred.
Un beso inmenso, querido amigo.

Mara Machi disse...

Lindo como sempre, cheio de sentimentos nas entrelinhas, adoro seu trabalho!
Beijo e um ótimo feriado!

FERNANDINHA & POEMAS disse...

QUERIDO FREDERICO, PASSO POR AQUI E SAIO SEMPRE MARAVILHADA COM A TUA ESCRITA... ADOREI AMIGO... ABRAÇOS DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA