2.3.09

Bálsamo

Vou bebendo desta água aos borbotões,
Matando minha desértica sede;
Tecendo com teu fio a minha rede,
Costurando como fazem os tecelões.

Faço de ti a minha companhia,
Afoga-me no âmago a solidão,
Transformo em deleite meu momento vão
Debaixo desta sombra. Poesia:

Vens a mim como bálsamo benigno,
Entrego-me à força do teu signo.
Tu és a maestrina desta pena

Que escreve minha louca aventura,
Que traz a esperança e que procura
Fazer a minha dor ficar pequena.





Frederico Ssalvo

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Direitos efetivos sobre a obra.

2 comentários:

Liliana G. disse...

Siguiendo tus pistas me pierdo en tus sonetos y en la maravillosa fuerza que brota de tus versos.
Siempre es un placer leerte.
Un gran cariño, amigo.

Carlos Barros disse...

Ela tem o poder de Atenuar...
Poema belo e harmonioso!

Deixo um grande Abraço!